por Luiz Rogério de Carvalho
No caso da eleição do palhaço Tiririca, para a Câmara Federal, fato que expôs o Brasil a uma situação vexatória no cenário internacional, e que aguarda na Justiça Eleitoral um exame para verificar se o candidato é mesmo analfabeto, conta, agora, com um novo ingrediente, que é a manifestação do presidente da Comissão de Moralidade Pública da Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB-SC), Eduardo Capella, dizendo ser possível que o juiz não submeta Tiririca à prova de um ditado, porque nesse tipo de teste, “talvez não passaria a maioria dos 513 deputados federais”.
Essa declaração, no meu entendimento, foi muito infeliz, pois é do conhecimento geral que alunos do primeiro ano escolar já são submetidos a exames de ditado. Portanto, a declaração do ilustre advogado, além de representar uma defesa prévia do palhaço Tiririca, invoca uma realidade política muito triste: a maioria dos representantes dos brasileiros, na Câmara Federal, não passaria no teste de um simples ditado, que é feito aos alunos do primeiro ano escolar.