por Luiz Rogério de Carvalho
Num país, como o Brasil, onde a cultura da velocidade está arraigada nos costumes dos motoristas, especialmente dos mais jovens, e o consumo de bebidas alcoólicas, como mostram as estatísticas, sãos os grandes responsáveis pela maioria dos acidentes de trânsito, a mudança na legislação, que possibilite a aplicação de penalidades severas, e multas pesadas que sejam sentidas no bolso, é o único meio de tentar humanizar o trânsito nas estradas brasileiras, enquanto a educação não seja a ideal.
A MP que proibiu a venda de bebidas alcoólicas às margens das estradas federais, embora elogiável quanto ao objeto que procurava atingir mostrou que, para inibir o consumo de bebidas alcoólicas pelos motoristas, a medida veio atingir um importante segmento econômico, que vende bebidas também, e principalmente, para pessoas que não estão envolvidas no trânsito.
Assim, como deve que ser reprimido o consumo de bebidas alcoólicas entre os motoristas, uma das principais causas de acidentes nas estradas e ruas de nossas cidades, parece que enquanto a educação não alcança todos, o remédio é a fiscalização intensa e a aplicação de elevadas multas para os infratores, e penas pesadas para os crimes de trânsito, pois a sensação de impunidade continua sendo estímulo aos irresponsáveis.
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