por Luiz Rogério de Carvalho
Como defensor do voto eleitoral facultativo, sempre achei ser este o critério mais consentâneo com a democracia, pois não obriga ninguém a fazer o que não deseja, nem deixa aos políticos inescrupulosos a total liberdade de manipular os eleitores, especialmente os mais carentes e menos esclarecidos, comprando votos como se fossem mercadorias.
O constrangimento do voto obrigatório, no Brasil, onde a esmagadora maioria do eleitorado não tem a plena consciência do que ele representa, tem servido a muitos políticos que, sem a menor preocupação com a boa e decente administração da coisa pública, mas sim, com o objetivo inconfessado de chegar ao poder e usá-lo em benefício próprio, tendo como meta o enriquecimento a qualquer preço.
É verdade que o voto plenamente consciente só existirá quando o povo tiver um bom nível de educação, e condição econômica que lhe permitam escolher com discernimento e independência. Isto, certamente só teremos quando tivermos todas as nossas crianças em escolas de boa qualidade, e a economia tendo como meta o homem, num regime de justa distribuição da renda nacional.
Às vezes um pouco descrente, mas, consciente de que a utopia deve ser cultivada, por mais que a crueza da realidade tente matá-la, continuo torcendo para que nossos eleitores façam a melhor escolha, e não continuem sendo tão enganados.
Enquanto isso, tendo chegado aos setenta anos de idade, adquiri o direito de tornar meu voto facultativo e, sem omissão, mas podendo exercer como um direito, quando achar necessário, continuarei a acalentar a utopia de ver um país justo, sendo dirigido só por homens de bem.
O constrangimento do voto obrigatório, no Brasil, onde a esmagadora maioria do eleitorado não tem a plena consciência do que ele representa, tem servido a muitos políticos que, sem a menor preocupação com a boa e decente administração da coisa pública, mas sim, com o objetivo inconfessado de chegar ao poder e usá-lo em benefício próprio, tendo como meta o enriquecimento a qualquer preço.
É verdade que o voto plenamente consciente só existirá quando o povo tiver um bom nível de educação, e condição econômica que lhe permitam escolher com discernimento e independência. Isto, certamente só teremos quando tivermos todas as nossas crianças em escolas de boa qualidade, e a economia tendo como meta o homem, num regime de justa distribuição da renda nacional.
Às vezes um pouco descrente, mas, consciente de que a utopia deve ser cultivada, por mais que a crueza da realidade tente matá-la, continuo torcendo para que nossos eleitores façam a melhor escolha, e não continuem sendo tão enganados.
Enquanto isso, tendo chegado aos setenta anos de idade, adquiri o direito de tornar meu voto facultativo e, sem omissão, mas podendo exercer como um direito, quando achar necessário, continuarei a acalentar a utopia de ver um país justo, sendo dirigido só por homens de bem.
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Um comentário:
Estranho muito que não haja mais pressão para acabar com o voto obrigatório. É a maior prova de que nosso país está longe de ser democrático de fato.
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