por Luiz Rogério de Carvalho
A operação “Moeda Verde” que, realizada em Florianópolis pela Polícia Federal, levantou a existência de um grande número de pessoas, da administração pública, e particulares que, conluiados, na meta do enriquecimento a qualquer preço, estão fazendo de nossa encantadora ilha um lugar que, em poucos anos, terá os seus encantos transformados em pesadelo para os seus habitantes.
Na ocasião da operação, nas pessoas que desejam ver as belezas desta encantadora ilha perpetuadas para que gerações futuras também possam gozá-las, houve um momento de esperançosa expectativa. Os corruptos e os corruptores, seriam punidos independente do poder político e econômico que ostentam.
Ledo engano, pois os depredadores do meio-ambiente, aqueles que corrompem políticos para construir em áreas preservadas, e invadindo e aterrando mangues, continuam construindo fora de padrões legais, sempre acobertados por funcionários públicos e políticos desonestos, continuam livres e, até estimulados, tendo até vereador que, acusado de intermediar crime ecológico, defendendo construções irregulares em troca de benefícios pessoais, depois de ter seu mandato cassado, por meio de decisões judiciais, está de volta, para tudo continuar como antes.
Agora, a Polícia Federal fazendo a sua parte, na “Operação Dríade”, levantou a existência de novas safadezas contra o meio-ambiente, na região da Grande Florianópolis, onde, entre outras falcatruas, empresa teria subornado vereador de Biguaçú, com 1 milhão de reais. Loteamentos em área de preservação permanente estavam sendo aprovados para 3 empresas, por meio de alteração do plano diretor. A PF concluiu que houve a formação de quadrilha para a obtenção de licenças ambientais falsas.
Diante de tantas evidências, a PF pediu a prisão preventiva de 22 pessoas, que estariam envolvidas no esquema. A Juíza Federal justificando sua decisão, decretou a prisão temporária de 14 pessoas. Entre os presos, todos já libertados por força de medidas judiciais, estão dois funcionários da empresa Proactiva, multinacional responsável pelo transporte do lixo de Florianópolis para o aterro sanitário de Tijuquinhas, que estaria poluindo rios e, por conseqüência o mar da região, onde está localizada a Reserva do Arvoredo, unidade de preservação federal. Um empresário, já preso na operação moeda verde, agora voltou para a carceragem da PF, desta vez, por que, como dono da empresa Implac, do ramo de plásticos, teria incorrido em graves irregularidades ambientais. Ficou pouquíssimo tempo preso, pois, logo de início, seu advogado conseguiu que, por motivos de saúde, fosse transferido para uma clínica particular de onde saiu beneficiado por habeas-corpus.
Pois é, assim se agride o meio-ambiente, construindo em mangues aterrados, em áreas de preservação permanente, beira da Lagoa da Conceição, e forçando a alteração de plano diretor, para satisfazer a incontrolável ganância da construção civil que, sem a menor preocupação com as condições de infra-estrutura das cidades, promove, não o crescimento, mas sim, o inchaço urbano.
Enquanto isso, em propaganda na mídia nacional, Florianópolis é cantada como a capital que oferece a melhor qualidade de vida do Brasil, e o Estado de Santa Catarina é tido como um Estado progressista, com um dos melhores índices de alfabetização nacional, e apresentando qualidade de vida entre os melhores do país.
Em contra-ponto, a imprensa nacional tem noticiado que somos o 3º Estado que mais consome madeira ilegal, vinda da Amazônia, e a Mata Atlântica, localizada em nosso Estado, é a que apresenta maior índice de desmatamento em todo o país, a água potável, especialmente a do oeste catarinense, está próxima do comprometimento, por causa da enorme quantidade de dejetos suínos, que são lançados nos rios da região. Nem as matas ciliares de nossos rios estão sendo respeitadas, pois são derrubadas, para, em seu lugar, plantar pinus eliotis, árvore exótica que, em mata homogênea, acaba com a flora e a fauna regionais.
Para mudar este quadro, que lamentamos expor, esperamos que ocorra mudança de atitude de muitos políticos, e sejam punidos os corruptos e corruptores, pois, a continuar a situação como está, somos forçados a admitir que, os anunciados encantos de nosso Estado e de sua Capital, não passam de mera propaganda enganosa.
Na ocasião da operação, nas pessoas que desejam ver as belezas desta encantadora ilha perpetuadas para que gerações futuras também possam gozá-las, houve um momento de esperançosa expectativa. Os corruptos e os corruptores, seriam punidos independente do poder político e econômico que ostentam.
Ledo engano, pois os depredadores do meio-ambiente, aqueles que corrompem políticos para construir em áreas preservadas, e invadindo e aterrando mangues, continuam construindo fora de padrões legais, sempre acobertados por funcionários públicos e políticos desonestos, continuam livres e, até estimulados, tendo até vereador que, acusado de intermediar crime ecológico, defendendo construções irregulares em troca de benefícios pessoais, depois de ter seu mandato cassado, por meio de decisões judiciais, está de volta, para tudo continuar como antes.
Agora, a Polícia Federal fazendo a sua parte, na “Operação Dríade”, levantou a existência de novas safadezas contra o meio-ambiente, na região da Grande Florianópolis, onde, entre outras falcatruas, empresa teria subornado vereador de Biguaçú, com 1 milhão de reais. Loteamentos em área de preservação permanente estavam sendo aprovados para 3 empresas, por meio de alteração do plano diretor. A PF concluiu que houve a formação de quadrilha para a obtenção de licenças ambientais falsas.
Diante de tantas evidências, a PF pediu a prisão preventiva de 22 pessoas, que estariam envolvidas no esquema. A Juíza Federal justificando sua decisão, decretou a prisão temporária de 14 pessoas. Entre os presos, todos já libertados por força de medidas judiciais, estão dois funcionários da empresa Proactiva, multinacional responsável pelo transporte do lixo de Florianópolis para o aterro sanitário de Tijuquinhas, que estaria poluindo rios e, por conseqüência o mar da região, onde está localizada a Reserva do Arvoredo, unidade de preservação federal. Um empresário, já preso na operação moeda verde, agora voltou para a carceragem da PF, desta vez, por que, como dono da empresa Implac, do ramo de plásticos, teria incorrido em graves irregularidades ambientais. Ficou pouquíssimo tempo preso, pois, logo de início, seu advogado conseguiu que, por motivos de saúde, fosse transferido para uma clínica particular de onde saiu beneficiado por habeas-corpus.
Pois é, assim se agride o meio-ambiente, construindo em mangues aterrados, em áreas de preservação permanente, beira da Lagoa da Conceição, e forçando a alteração de plano diretor, para satisfazer a incontrolável ganância da construção civil que, sem a menor preocupação com as condições de infra-estrutura das cidades, promove, não o crescimento, mas sim, o inchaço urbano.
Enquanto isso, em propaganda na mídia nacional, Florianópolis é cantada como a capital que oferece a melhor qualidade de vida do Brasil, e o Estado de Santa Catarina é tido como um Estado progressista, com um dos melhores índices de alfabetização nacional, e apresentando qualidade de vida entre os melhores do país.
Em contra-ponto, a imprensa nacional tem noticiado que somos o 3º Estado que mais consome madeira ilegal, vinda da Amazônia, e a Mata Atlântica, localizada em nosso Estado, é a que apresenta maior índice de desmatamento em todo o país, a água potável, especialmente a do oeste catarinense, está próxima do comprometimento, por causa da enorme quantidade de dejetos suínos, que são lançados nos rios da região. Nem as matas ciliares de nossos rios estão sendo respeitadas, pois são derrubadas, para, em seu lugar, plantar pinus eliotis, árvore exótica que, em mata homogênea, acaba com a flora e a fauna regionais.
Para mudar este quadro, que lamentamos expor, esperamos que ocorra mudança de atitude de muitos políticos, e sejam punidos os corruptos e corruptores, pois, a continuar a situação como está, somos forçados a admitir que, os anunciados encantos de nosso Estado e de sua Capital, não passam de mera propaganda enganosa.
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